Há muito tempo, os seres humanos vêm interferindo drasticamente no meio ambiente sem se importar muito com as consequências que isso traria no futuro. Na realidade, a preocupação com as questões ambientais surgiu há pouco tempo.
O desenvolvimento das cidades, a explosão demográfica, as migrações e a urbanização são fatores que contribuíram para a exploração do ambiente e para problemas relacionados à água, tais como: contaminação dos mananciais, consumo elevado de água potável, irrigação pouco eficaz (já que apenas 50% da água utilizada é aproveitada, enquanto o restante evapora), desperdício, mau uso, entre outros elementos.
Dentro desse contexto, surgiu também a questão da transposição do Rio São Francisco. Em relação a isso há duas visões antagônicas. Uma delas diz respeito à indústria da seca, cujo objetivo é ganhar lucro com a transposição.
Por outro lado, devemos considerar a água potável como um patrimônio da humanidade, já que ela está se tornando cada vez mas escassa. Além disso, se essa obra for feita haverá um alto custo envolvido e o rio pode até secar.
Diante dessa situação, podemos dizer que o problema principal não é a falta de água potável e sim o acesso à ela. Então, a melhor forma de preservá-la é construindo as cisternas, de modo que a população possa usá-la, sem fazer a transposição. Poderia arranjar uma outra forma de levar a água até o Nordeste, favorecendo as pessoas que lá vivem e não prejudicando o meio ambiente.
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