quinta-feira, 25 de março de 2010

Is love in the air?

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Você avista por acaso quem você tanto queria. Ele está a metros de distância. Você sente seu corpo estremecer. Suas mãos começam a suar. Seu coração acelera cada vez mais, quase saltando pela boca. Você observa aquela pessoa, como se fosse em câmera lenta: altura mediana, moreno, corpo sarado, um rosto de bebê. De repente ele abre um lindo sorriso, com denter incrivelmente brancos, perfeitamente alinhados.

Vocês continuam caminhando, um em direção ao outro, até se cruzarem. Param. Ele inicia um diálogo e você treme mais ainda. Atrapalha-se um pouco com as palavras, que saem engasgadas por conta do nervosismo. Vocês acabam por se divertir a tarde toda sem se dar conta que o tempo passou tão rapidamente. Então, como despedida, ele lhe dá um beijo demorado, daqueles de cinema que fica gravado para sempre na memória. Você dá uma última olhada nele, vira-se, entra no carro e vai para casa.

Ao chegar, toma um banho quente na banheira com espumas e pétalas de rosa. Prepara-se para deitar. Antes de realmente fechar os olhos e sonhar com o dia maravilhoso que teve, fica pensando na vida, nos contos de fada. Será que eles realmente existem? Ou foi só você que se sentiu uma verdadeira princesa, por ter passado o dia com quem ama? Será que esse encontro foi tão importante assim para ele como foi para você? Será que você não está se iludindo uma vez mais?

E então... seus pensamentos são interrompidos por um leve sinal... Você olha no celular: mensagem dele. E descobre enfim, que ele a ama e a quer para todo o sempre, assim como nos contos de fada.

domingo, 21 de março de 2010

Consequências

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O que a imagem acima te diz? Será que algum dia alguém realmente se importou com a natureza? Será que alguém algum dia já pensou nos benefícios que ela poderia nos trazer? Bom... se isso aconteceu, pode ter certeza de que foi apenas por parte de uma minoria insignificante, o que é lamentável.
Há muito tempo, desde que se iniciou uma espécie de "corrida pelo desenvolvimento" as pessoas foram cada vez mais se esquecendo daquilo que um dia foi motivo de alegria, estabilidade e bem-estar. Esqueceram-se de que seria possível sobreviver à moda da antiguidade ou como os índios: usufruindo apenas aquilo que ambiente natural era capaz de produzir. A comunidade sobrevivia sem tecnologias de ponta, sem estradas asfaltadas, sem meios de transporte e eletricidade. Não era necessário nenhum luxo para isso.

Entretanto, com o decorrer dos anos, os homens sentiram a necessidade de ir em busca de algo que facilitasse suas vidas: inovação tanto em relação a infra-estrutura quanto em relação aos meios de comunicação e transporte. Está certo que tudo isso abriu novas oportunidades para a sociedade, originando uma dinâmica maior nas cidades do mundo todo devido às estradas e às ferrovias. Colaborou também para os estudos no ramo da Medicina, por exemplo, o que trouxe esperança para a cura de doenças antes desconhecidas, possibilitando um maior período de vida.

Contudo, a criação dessas máquinas e progresso em estudos não foi o suficiente para suprir as necessidades de toda a população. Os benefícios se concentraram nas mãos de capitalistas conservadores, e grandes empresários, que desde o início se importavam apenas com o lucro que ganhariam, desrespeitando leis ambientais e ignorando as possíveis consequências que seus atos poderiam causar. irresponsabilidade? Talvez. Falta de planejamento? Provável. Ambição? Com certeza.

O problema maior é que a falta de consciência de boa parte dos cidadãos vem provocando inúmeros problemas na sociedade: ruas e estradas asfaltadas juntamente com lixo jogado em lugares impróprios impedem a infiltração da água das chuvas no solo, causando enchentes; a quantidade de veículos e indústrias cada vez maior aumenta a emissão de gases poluentes, colaborando para o efeito estufa e o aquecimento global, que por sua vez atinge as calotas polares, derretendo-as e modificando o hábitat natural de muitos animais além de aumentar o nível de água do mar, e, finalmente, o conflito mostrado na figura acima: desmatamento sem limites, que destrói (e já destruiu) boa parte da flora e fauna existente no mundo, ocasionando desequilíbrio dos ecossistemas e que no final das contas acaba por influenciar o próprio dia a dia dos homens.

Sendo assim, é preciso que haja conscientização de boa parte da população, para que cada um repense nas suas atitudes e passe a colaborar mais com o meio em que vive, pois é ele que influencia o homem.

*Eu sei que essa frase é clichê, mas... Se ninguém fizer nada, a situação não mudará. E estamos sujeitos desde já a sofrer ainda mais as consequências, que tendem a piorar cada vez mais. Elas podem até comprometer a vida das futuras gerações... pense nisso: hoje você sente apenas uma parte das consequências, mas no futuro quem enfrentará um caos maior serão os seus filhos e netos...

Machado de Assis e o comportamento humano

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O texto de Machado de Assis, chamado "A borboleta preta" retirado da obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", apresenta inúmeras características realistas, devido à denúncia que o autor faz sobre a sociedade da época. Não só esse capítulo, como também outras obras realistas fazem uma análise crítica da sociedade.

Contudo, ao ler especificamente esse texto, percebe-se que está evidente uma metáfora que diz respeito à aceitação ou não das diferenças sociais: a borboleta negra. Entende-se por esse símbolo, que a sociedade descrita por Machado de Assis, provavelmente era preconceituosa e racista. Um trecho que retrata essa afirmação é: "(...) Veja como é bom ser superior às borboletas!".

Outro comportamento humano criticado por esse capítulo e que também pode ser exemplificado pela citação acima é o egocentrismo, elemento relacionado à ambição, à sociedade de interesses e ao capitalismo.

Observando a nossa sociedade, do século XXI, percebe-se que não há muitas mudanças, as pessoas continuam agindo da mesma forma que antes e continuam com a mesma mentalidade racista e ambiciosa. Porém, a população deveria transformar seu modo de pensar ou pelo menos, aprender a tolerar as diferenças existentes no mundo, ainda que isso seja feito a longo prazo.

Desigualdade Social

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A desigualdade social tanto no Brasil como no mundo, está evidente em nossa sociedade principalmente devido ao sistema capitalista e consumista em que vivemos. Segundo a ONU, o Brasil se encontra em segundo lugar na lista de países com altos índices de desigualdade, perdendo somente para um país africano.

No mundo hoje, estima-se que há 800 milhões de pessoas desnutridas e que há 300 milhões de crianças passando fome, apesar de em 1974 ter sido criada uma lei que dizia: Todo homem, criança e mulher têm o direito de se alimentar diariamente, de modo que se satisfaçam suas necessidades.

O tema da miséria e da pobreza é tratado por diversos autores, dentre eles pode-se citar o Ítalo Calvino. Em sua obra "Marcovaldo ou as Estações na cidade", há um operário chamado Marcovaldo que, na hora do almoço alimenta-se de linguiça e nabo utilizando talheres de estanho, enquanto um menino rico se alimenta de fritada de miolos utilizando talheres de prata. E é justamente essa cena que focaliza a desigualdade social.

Segundo Drummond, nossa sociedade é caracterizada pelos seguintes versos: "a opulência do eu, / a pobreza do mundo", o que significa que a população é muito egoísta e que a maior parte dela visa ao lucro e o seu bem-estra próprio, esquecendo-se da classe social menos favorecida. Esses versos são um alerta tanto para as pessoas como para o governo. Ambos devem tomar providências em relação à fome e à desigualdade.

Uma medida que pode diminuir o problema é transformar a sociedade capitalista em uma sociedade comunista. Ainda que esse processo seja lento e tenha um resultado a longo prazo, essa mudança faria com que houvesse melhor distribuição de renda, melhores empregos em maior quantidade e melhores condições de vida.

With Honors

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Todos os dias enfrentamos inúmeros problemas em nossa sociedade, como por exemplo, poluição, pobreza, miséria, fome etc. Muitos deles são considerados "comuns" para parte da população, que prefere fechar os olhos para os conflitos a visualizá-los. Tal fato ocorre frequentemente em relação as diferenças sociais, tema tratado no filme "With Honors" de Alek Keshishian.


No início do filme, Monty (estudante de Harvard) está preparando uma monografia sobre "assuntos governamentais", a qual pretende terminar antes do prazo maior, para que possa encerrar o curso com mérito. Contudo, no decorrer da história, o computador do estudante quebra. Então ele, por segurança, decide tirar xerox das folhas que já havia impresso e no caminho acaba deixando sua monografia cair no porão de uma biblioteca pública. Ao tentar recuperá-la, descobre que o mendigo Simon a pegou. E é esse o fato que dá origem ao resto do filme e à transformação das ideologias de Monty. É também por meio dessas duas personagens, que se ilustra a diferença social.


A princípio, Monty tinha uma visão mais conservadora em relação ao mundo. Ele fazia distinção entre os mais privilegiados e os menos favorecidos. Porém, a partir do momento em que Simon faz um acordo com o estudante de Harvard e do convívio diário entre os dois, sua ideia muda completamente. Monty passa a perceber, pela prática, que todas as pessoas são iguais e têm os mesmo direitos e necessidades, independente de sua situação financeira. Os dois então, passam a ter uma relação afetiva de amizade.


Diante do desenrolar da história, pode-se dizer que uma monografia deve ser baseada na realidade prática do cotidiano, não em ideais que muito provavelmente não poderão ser concretizados. Dessa forma, ela se torna um importante instrumento para mudar a sociedade. E, dentro desse contexto, é possível que todos façam suas contribuições para um mundo melhor, mais igualitário e mais rico culturalmente. Todos devem lutar por uma boa qualidade de ensino nas escolas, que é fundamental para a intelectualização das pessoas. Sendo assim, quanto maior o nível de educação oferecido para toda a população, maior será a conscientização humana em relação aos problemas diários.


Portanto, conclui-se que "o objetivo final de um curso é obter um diploma e usá-lo como ponto de referência do seu conhecimento", visando também às necessidades do próximo.




Informações
Tradução de "With Honors": Com mérito
Direção: Alek Keshishian
Tempo de duração: 101 min.
País de origem: EUA
Ano exibição: 1994
Distribuidora: Warner Bros.


Sinopse
"Eu sou um mendigo. Mas... Eu sou um mendigo em Harvard", diz Simon Wilder (o ganhador de Oscar, Joe Pesci), que vive pelos próprios recursos naquele campus. Lá ele encontra o veterano Monty Kessler (Brendan Fraser), que não teria nada a ver com o sem teto se não fosse por uma coisa: Simon tem a única cópia da tese final de Monty! Ele a devolverá por comida, um lugar para ficar e mais: uma página - por um favor - por vez. Uma nova vida está começando para Monty e seus colegas de dormitório (Moira Kelly, Patrick Dempsey, Josh Hamilton). Eles estão prestes a aprender que se você quer uma graduação, vá para Harvard. Se você quer aprender algo sobre a vida, veja Simon Wilder aconchegado e ganhando Com Mérito.

Transposição do Rio São Francisco

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Há muito tempo, os seres humanos vêm interferindo drasticamente no meio ambiente sem se importar muito com as consequências que isso traria no futuro. Na realidade, a preocupação com as questões ambientais surgiu há pouco tempo.

O desenvolvimento das cidades, a explosão demográfica, as migrações e a urbanização são fatores que contribuíram para a exploração do ambiente e para problemas relacionados à água, tais como: contaminação dos mananciais, consumo elevado de água potável, irrigação pouco eficaz (já que apenas 50% da água utilizada é aproveitada, enquanto o restante evapora), desperdício, mau uso, entre outros elementos.

Dentro desse contexto, surgiu também a questão da transposição do Rio São Francisco. Em relação a isso há duas visões antagônicas. Uma delas diz respeito à indústria da seca, cujo objetivo é ganhar lucro com a transposição.

Por outro lado, devemos considerar a água potável como um patrimônio da humanidade, já que ela está se tornando cada vez mas escassa. Além disso, se essa obra for feita haverá um alto custo envolvido e o rio pode até secar.

Diante dessa situação, podemos dizer que o problema principal não é a falta de água potável e sim o acesso à ela. Então, a melhor forma de preservá-la é construindo as cisternas, de modo que a população possa usá-la, sem fazer a transposição. Poderia arranjar uma outra forma de levar a água até o Nordeste, favorecendo as pessoas que lá vivem e não prejudicando o meio ambiente.